sábado, 18 de agosto de 2018

O tempo...

Foi pouco tempo ou foi tempo suficiente?
Foi rápido demais ou foi no tempo que tinha que ser?
São perguntas das quais nunca vamos ter a resposta, afinal, o tempo e a velocidade
são indiferentes quando dois corações batem de forma uniforme, seguindo o mesmo
ritmo e pulsando pela mesma paixão..
Foram tantas coisas ditas, tantos planos feitos e vontades gigantes que nem dá
pra entender o porque disso tudo acontecer, do fim chegar da mesma forma que
o início de tudo, de repente. É como acordar de um sonho e estar dentro de um pesadelo,
mas real, do qual não adianta abrir os olhos já abertos. A realidade consome aos
poucos e arranca a cada passo um pouco de nós...
é eu sei, eu sei que deitar e não te sentir do lado é agoniante, logo aquele corpo que
encaixava tão bem com o meu nas noites frias. Sei que dói lembrar das vezes que
dizia que nunca ia me deixar sair por aquela porta, por mais turrão que eu fosse,
que lutaria até o final, e deixou...
Não te eximo pela falta de sinceridade, mas também admito que disse o que não precisava.
No final de tudo, eu só queria mesmo que nada tivesse sido assim,
que você tivesse encaixada no meu abraço e eu não tivesse aqui, escrevendo as
coisas que já não cabem só no pensamento.
Mas se não for assim, que o tempo também se encarregue de colocar tudo no lugar,
do jeito que só ele sabe fazer e sempre fez.